Até estou disposto a discutir a idéia de que a liberdade intelectual corrompe o discurso público quando ela está envolvida a controvérsia. Contudo, não estou disposto a aceitar o que me disseram dizendo apenas que era a verdade na qual eu deveria creditar. Não sei por que, mas não estou disposto.
Compreendo perfeitamente que durante o regime que vigorou no Brasil entre 1964 a 1985, o regime daquela época havia tornado-se antidemocrático quando perseguia os guerrilheiros e terroristas que lutavam para instaurar um regime comunista de acordo com o modelo soviético daquela época.
Compreendo perfeitamente que em virtude do embate entre forças opositoras, muitas famílias conheceram profundas tragédias.
Contudo, eu já não acredito que o Estado brasileiro seguisse um plano para matar todos seus opositores ou mesmo forçando-os a viver no exílio.
As razões pelas quais já não acredito em nenhuma das histórias que me são contadas baseia-se na não existência nos dias de hoje de vestígios físicos ou mesmo provas autenticas de que o regime que vigorou no Brasil entre 1964 a 1985 tenha assumido o poder para matar pessoas inocentes, torturar pessoas inocentes, perseguir estudantes e profissionais de diversos ramos de forma aleatória.
Penso que as histórias de torturas, mortes e atentados não passa de uma falsificação grotesca por parte de governantes que, para se manter no poder, tenham que de alguma forma procurar aliados em correntes políticas que preservam o resquício do pensamento comunista da guerra fria.
Durante estes últimos 25 anos (1/4 de século) qualquer um que venha a apresentar-se como vitima injustiçada de tal regime tem colhido bons dividendos, tanto políticos quanto financeiros.
A alegação de tortura e assassinatos patrocinados pelo estado sempre estive no centro da discução sobre a “redemocratização do Brasil”. A tortura, o assassinato e aliado ao cerceamento da liberdade, são argumentos completamente inseparáveis. Sem ditaduras não há heróis. É a equação. É o raciocínio que suporta a afirmação de muitos políticos para conquistar e manter-se no poder, entretanto a afirmação de que houve uma ditadura no Brasil entre 64 e 85 é falsa, é preciso passar os olhos da revisão histórica sobre esta época.
Muitos dos que denunciaram as atrocidades unilaterais do governo daquela época são confirmadamente falsos.
É errado levantar falsos testemunhos contra terceiros -- a maior parte de nós foi ensinada a perceber isso quando éramos crianças. Os falsos testemunhos contra os militares brasileiros, juntamente com quem os promove, devem ser expostos à luz da investigação pública. A tentativa de identificar cada sugestão de debate aberto sobre as controvérsias que envolveram o do regime político daquela época tem sido unilateral e abordado de forma infantil sendo visto como a luta do bem contra o mal, sendo que o lado do mal era o regime vigente.
Já aqueles que protestam ser mais importante a sensibilidade para com os "sobreviventes" do que com a verdade histórica representa uma visão do mundo que não tem cabimento na cultura ocidental.
Estou disposto a deixar-me convencer que estou errado em parte ou na totalidade. Estou disposto a deixar-me convencer que é odioso apresentar provas a favor ou contra as torturadores a soldo do estado.
Até estou disposto a discutir a idéia de que a liberdade intelectual corrompe o discurso público quando ela está envolvida a controvérsia.
Contudo, não estou disposto a aceitar o que me disseram dizendo apenas que era a verdade na qual eu deveria creditar. Não sei por que, mas não estou disposto.