quinta-feira, 22 de julho de 2010

PT, Farc e a imprensa "pelega"

Só no Brasil as estatísticas revelam 50 mil homicídios por ano. O PT tem dado apoio diplomático e logístico aos facínoras das FARC. Pela lei cúmplices de criminosos são também criminosos.

Foi preciso que José Serra e seu vice, Índio da Costa, fizessem declarações peremptórias sobre a ligação do PT com as FARC para que a notícia finalmente ganhasse a página principal dos grandes jornais paulistas. O segredo de Polichinelo foi finalmente revelado. Até o Foro de São Paulo foi comentado pelo Estadão de hoje. Não dá mais para a imprensa mentir descaradamente sobre esse fato maiúsculo.

Sublinho, caro leitor, que ambos os jornais paulistas ─ Folha de São Paulo e Estadão ─ ainda assim fizeram das falas dos políticos a manchete, como se estes faltassem com a verdade ou estivessem fazendo escândalo por pouca coisa. Ora, a manchete relevante é que o partido governante está mancomunado e associado aos maiores produtores e traficantes mundiais de cocaína, que fazem também uma guerra civil na Colômbia e provocam um morticínio monstruoso associado a essa indústria da morte. Só no Brasil as estatísticas revelam 50 mil homicídios por ano. O PT tem dado apoio diplomático e logístico aos facínoras das FARC. Pela lei cúmplices de criminosos são também criminosos.

Não por acaso o Brasil virou um dos maiores consumidores mundiais de cocaína durante o governo Lula e seu território tornou-se corredor de passagem para a exportação da droga em larga escala para o resto do mundo.

Bem fez o candidato José Serra ao propor um ministério da Segurança Pública, dispondo de uma força policial bem armada e fardada com as mesmas atribuições da Polícia Federal. É preciso evitar, a todo custo, que os governos regionais do Brasil sejam tomados pelos traficantes, como aconteceu com o México, cujas dramáticas conseqüências têm sido noticiadas pela imprensa internacional. O banditismo em larga escala tomou conta das ruas mexicanas.

Acredito que a campanha do PSDB/DEM fez muito bem em salientar o tema. Os brasileiros têm o direito de saber que Lula, o PT e demais partidos da corriola governante são cúmplices de traficantes e servem de aparato diplomático que limita ou impede um combate mais eficaz às FARC, notadamente por parte da Colômbia e dos EUA. Esse tema, sozinho, é capaz de mobilizar o eleitorado contra a candidata do PT, Dilma Rousseff. Serra poderá ganhar as eleições se for implacável na denúncia desse conluio espúrio, que tem determinado a ação de nossa diplomacia em todos os fóruns mundiais.

Nossos jornais, todavia, ignoraram o tema por anos a fio. São parte do problema, viraram os grandes eleitores de Lula nas duas últimas eleições, escondendo o fato mais relevante. São também cúmplices da aliança PT/FARC. Ainda na edição de hoje podemos ver o fato nas manchetes escrito com má fé. Os suspeitos são os políticos que falam do assunto, não aqueles que praticam o mal feito, ou seja, o PT e sua laia.

Antes de Brasiguaios, Brasileiros

A falta de respeito com os nossos cidadãos brasileiros que ajudaram e ainda ajudam a construir o progresso do Paraguai é patente e a falta de uma postura do Governo Brasileiro a esse respeito beira às raias da irresponsabilidade.

Assistido à reportagem que veiculou na manhã de domingo 18/07, na Rede Globo de Televisão no programa Globo Rural e que depois se repetiu na manhã de segunda 19/07 no programa Bom Dia MS tomei conhecimento da existência de um grupo de retirante que estão abandonando o vizinho Estado do Paraguai e se amontoando nas margens da BR 163, no município de Itaquiraí/MS.
Já tinha ouvido algo a respeito mas, confesso, que ao assistir a reportagem da Globo uma tristeza invadiu minh’alma e acredito que não fui o único cidadão brasileiro a ficar indignado a respeito de um assunto que a meu ver merece a nossa solidariedade e uma atenção especial de nossas autoridades constituídas, razão pela qual resolvi, a despeito de minha pouca sapiência acerca do assunto, redigir essas apertadas linhas.
Não bastasse todos os inconvenientes causados pelo contrabando de arma, tráfico de droga, disseminação de focos de doenças que afetam nosso rebanho e por sonsequência nossa economia, dentre outros malefícios oriundos da omissão deliberada de algumas autoridades do país vizinho, estamos sendo vítimas também de desrespeitos aos direitos humanos fundamentais de nossos nacionais que vivem e trabalham naquele país.
Falo de nossos corajosos irmãos brasileiros ou “brasiguaios” como são conhecidos que, por razões de uma conjuntura política e econômica adversa, num passado não muito distante, se enveredaram por um país desconhecido e selvagem em busca de terras produtivas para construir um sonho que aos poucos foi se transformando em um terrível pesadelo.
E a causa maior não só da minha, mas, acredito que também da sua indignação é o fato de que essas pessoas, que de fato tinham e têm uma autêntica vocação para o trabalho rural, ao contrário de muitos que são agraciados com lotes da nossa cambaleante reforma agrária, jogaram fora a melhor parte de sua vida produtiva ajudando a construir riquezas alheias e hoje se vêem obrigados a fugir de suas propriedades como se fossem marginais.
E o que é mais degradante, quando chegam ao seu país de origem, sem nome, sem terra, sem casa e sem causa, são amontoados como se fossem um bando de flagelados às margens de uma rodovia, sob barracos de lona e passam a viver de favores de um incerto programa social patrocinado pelo governo, vendo seus filhos sendo obrigados a morar e estudar sob um barrado de lona, motivado por uma professora, diga-se de passagem, entusiasmada, diante dos limitadíssimos recursos necessários para atender à sua nobre e bela missão de ensinar.
Penso que essas pessoas deveriam ser tratadas com mais dignidade pelo Estado Brasileiro no seu retorno, como não o foram pelo Estado Paraguaio. Que ao retornar para o seu país de origem, fossem melhor recebidos do que na realizadade estão sendo. Tenho certeza de que estrangeiros em situações semelhantes, exilados políticos que o país acolhe e os que são assistidos por programas humanitários dos quais o Brasil é signatário são tratados de forma mais adequada.
Digo isso sem fazer uma comparação com outros países como Japão, Itália e Alemanha dentre outros que adotam políticas de tratamento especial aos seus cidadãos e aos descendentes de seus antepassados que foram obrigados a deixar a sua pátria em alguma situações adversa qualquer que aconteceu no passado.
A falta de respeito com os nossos cidadãos brasileiros que ajudaram e ainda ajudam a construir o progresso do Paraguai é patente e a falta de uma postura do Governo Brasileiro a esse respeito beira às raias da irresponsabilidade.
Em que pese ser o Paraguai uma nação soberana, não se pode olvidar que em fazendo parte de um bloco político importante como o Mercosul, pode-se exigir do Governo Paraguai um postura mais sensata.
Por outro lado, essa soberania, não está acima dos limites e das garantias básicas que encerram os direitos humanos do povos, capitaneado no direito à vida; à liberdade e ao respeito ao direito de propriedade que, a nenhum país por mais soberano que seja é dado elidir.
A exigência de uma postura mais enérgica da diplomacia brasileira é uma medida que se impõe. Exigir do país vizinho que respeite os direitos mais básicos de nossos cidadãos assim como respeitamos os direitos não só dos paraguaios que aqui residem, mas, de todos os estrangeiros que vivem sob a égide de nossa soberania.
Que os próximos governantes e legisladores que serão eleitos e reeleitos em outubro próximo futuro, olhem com mais carinho para esses heróis anônimos, sem direito a medalhas e aos despojos da guerra inglória que travaram em território alheio, para que eles possam, por ocasião do seu retorno á sua pátria amada serem tratados com o mínimo de dignidade, pois é o mínimo que o exercício da cidadania exige e que o cidadão merece.


Messias Furtado de Souza
Delegado de Polícia
Fátima do Sul - MS